sábado, 24 de abril de 2010


Caros amigos,

estou um pouco afastado do blog por motivos superiores. É que estou sem computador e não gostaria de seguir com o blog fazendo apenas colagens de outros blogs.
Sempre que for possível estarei postando tudo aquilo que acredito ser pertinente para nossa discurção. Tentarei levar minha opinião pessoal sempre que puder.

Um abraço!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

"A minha consciência tem mais peso pra mim do que a opinião do mundo inteiro."

Marco Túlio Cícero


Há ainda Direita e Esquerda?

Diante de alguns argumentos que ainda subsistem sobre o suposto fim da divisão entre direita e esquerda, aqui vão algumas diferenças. Acrescentem outras, se acharem que a diferença ainda faz sentido.

Direita: A desigualdade sempre existiu e sempre existirá. Ela é produto da maior capacidade e disposição de uns e da menor capacidade e menor disposição de outros. Como se diz nos EUA, “não há pobres, há fracassados”.

Esquerda: A desigualdade é um produto social de economias – como a de mercado – em que as condições de competição são absolutamente desiguais.

Direita: É preferível a injustiça, do que a desordem.

Esquerda: A luta contra as injustiças é a luta mais importante, nem que sejas preciso construir uma ordem diferente da atual.

Direita: É melhor ser aliado secundário dos ricos do mundo, do que ser aliado dos pobres.

Esquerda: Temos um destino comum com os países do Sul do mundo, vitimas do colonialismo e do imperialismo, temos que lutar com eles por uma ordem mundial distinta.

Direita: O Brasil não deve ser mais do que sempre foi.

Esquerda: O Brasil pode ser um país com presença no Sul do mundo e um agente de paz em conflitos mundiais em outras regiões do mundo.

Direita. O Estado deve ser mínimo. Os bancos públicos devem ser privatizados, assim como as outras empresas estatais.

Esquerda: O Estado tem responsabilidades essenciais, na indução do crescimento econômico, nas políticas de direitos sociais, em investimentos estratégicos como infra-estrutura, estradas, habitação, saneamento básico, entre outros. Os bancos públicos têm um papel essencial nesses projetos.

Direita: O crescimento econômico é incompatível com controle da inflação. A economia não pode crescer mais do que 3% a ano, para não se correr o risco de inflação.

Direita: Os gastos com pobres não têm retorno, são inúteis socialmente, ineficientes economicamente.

Esquerda: Os gastos com políticos sociais dirigidas aos mais pobres afirmam direitos essenciais de cidadania para todos.

Direita: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são “assistencialismo”, que acostumam as pessoas a depender do Estado, a não ser auto suficientes.

Esquerda: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são essenciais, para construir uma sociedade de integração de todos aos direitos essenciais.
Direita: A reforma tributária deve ser feita para desonerar aos setores empresariais e facilitar a produção e a exportação.

Esquerda: A reforma tributária deve obedecer o principio segundo o qual “quem tem mais, paga mais”, para redistribuir renda, com o Estado atuando mediante políticas sociais para diminuir as desigualdades produzidas pelo mercado.

Direita: Quanto menos impostos as pessoas pagarem, melhor. O Estado expropria recursos dos indivíduos e das empresas, que estariam melhor nas mãos destes. O Estado sustenta a burocratas ineficientes com esses recursos.

Esquerda: A tributação serva para afirmar direitos fundamentais das pessoas – como educação e saúde publica, habitação popular, saneamento básico, infra-estrutura, direitos culturais, transporte publico, estradas, etc. A grande maioria dos servidores públicos são professores, pessoal médico e outros, que atendem diretamente às pessoas que necessitam dos serviços públicos.

Direita: A liberdade de imprensa é essencial, ela consiste no direito dos órgãos de imprensa de publicar informações e opiniões, conforme seu livre arbítrio. Qualquer controle viola uma liberdade essencial da democracia.

Esquerda: A imprensa deve servir para formar democraticamente a opinao pública, em que todos tenham direitos iguais de expressar seus pontos de vista. Uma imprensa fundada em empresas privadas, financiadas pela publicidade das grandes empresas privadas, atende aos interesses delas, ainda mais se são empresas baseadas na propriedade de algumas famílias.
Direita: A Lei Pelé trouxe profissionalismo ao futebol e libertou os jogadores do poder dos clubes.

Esquerda: A Lei Pelé mercantilizou definitivamente o futebol, que agora está nas mãos dos grandes empresários privados, enquanto os clubes, que podem formar jogadores, que tem suas diretorias eleitas pelos sócios, estão quebrados financeiramente. A Lei Pelé representa o neoliberalismo no esporte.

Direita: O capitalismo é o sistema mais avançado que a humanidade construiu, todos os outros são retrocessos, estamos destinados a viver no capitalismo.

Esquerda: O capitalismo, como todo tipo de sociedade, é um sistema histórico, que teve começo e pode ter fim, como todos os outros. Está baseado na apropriação do trabalho alheio, promove o enriquecimento de uns às custas dos outros, tende à concentração de riqueza por um lado, à exclusão social por outro, e deve ser substituído por um tipo de sociedade que atenda às necessidades de todos.

Direita: Os blogs são irresponsáveis, a internet deve ser controlada, para garantir o monopólio da empresas de mídia já existentes. As chamadas rádios comunitárias são rádios piratas, que ferem as leis vigentes.

Esquerda: A democracia requer que se incentivo aos mais diferentes tipos de espaço de expressão da diversidade cultural e de opinião de todos, rompendo com os monopólios privados, que impedem a democratização da sociedade.

Fonte: Blog do Emir Sader

sábado, 10 de abril de 2010



Nesta segunda, 12/04 às 19:00h, haverá na Câmara de Vereadores de Belo jardim o I Encontro de Blogueiros de Belo Jardim. Desde já, convidamos todos aqueles que fazem e acompanham os blogs da nossa cidade para participar.
Ralph Emerson


"Deviam parar com a demagogia sobre as massas. As massas são rudes, sem preparação, ignorantes, perniciosas em suas reivindicações e influências. Não precisam de lisonjas mas de instrução."

Serra é o candidato da DIREITA.

Fracassado Collor – em cujo governo os tucanos se preparavam para entrar -, FHC assumiu a heranca do projeto neoliberal no Brasil. Norteou-se por seus mentores, Mitterrand e FelipeGonzalez, e achou que se daria bem sendo seu continuador no Brasil, que era a a via que lhe restava para realizar seu sonho de ser presidente.

Assumiu com todo o ímpeto, achando que ia se consagrar. A ponto de ter proferido um conjunto de besteiras, como, entre outras, a de que ”A globalização é o novo Renascimento da humanidade”. E lá foi ser “droit” na vida.

Vestiu a carapuça que Roberto Marinho procurava. Se atribui a ele a frase, diante da queda tão chorada do Collor: “Foi o último presidente de direita que conseguimos eleger”. Se supunha que tinham de buscar em outras hostes o continuador de Collor. E acharam FHC.

Que teve a audácia de chamar o PFL, partido nascido da ditadura, com ACM, Marco Maciel, Jorge Bornhausen, como seus dirigentes pára- representativos, que tentavam se reciclar para a democracia, buscando apagar seu passado. Tucanos e pefelistas foram a base de sustentação firme do governo, que agregou o PMDB (governista, como sempre) e outros partidos menores.

Esse foi o eixo partidário do projeto neoliberal de FHC. Que pretendia ser para o Collor o que o Toni Blair foi para a Thatcher: deixar que Collor fizesse o trabalho mais sujo do neoliberalismo – privatizações, abertura da economia, enfraquecimento substancial do Estado, precarização das relações de trabalho -, para que ele aparecesse como a “terceira via”. Como Collor fracassou, FHC teve que vestir o tailler da Thatcher e implementar a ortodoxia neoliberal.

Serra nunca se deu bem com FHC – como, aliás, com ninguém, com seu gênio de turrão, de mal humorado, que nunca sorri, que atropela a tudo e a todos que vê como obstáculos. Serra sempre disputou com FHC dentro dos tucanos, era seu rival. Perdeu e teve que aceitar o Ministério do Planejamento do governo, sem poder algum, mas tendo que referendar o Plano Real. Depois foi para a Saúde, para tentar preparar sua candidatura à presidência. Tentou manter distância do governo de FHC, sabendo que quem se identificasse com o governo, perderia. Não consegui e foi derrotado fragorosamente no segundo turno.

Em 2006, temeu por uma nova e definitiva derrota, além do que, pessoa com péssimas relações com todo mundo, perdeu para Alckmin o foro interno dos tucanos e teve que se contentar com esperar. Volta agora como o candidato do bloco que passou a ocupar o espaço da direita no campo político brasileiro.

A oposição aceita Serra não de bom grado, em primeiro lugar porque ele tem relações ruins com todos. Em segundo, porque ele não quer assumir o figurino – vestido com desenvoltura por FHC, por Sergio Guerra, por todo o DEM – de bater duro no governo Lula, de assumir claramente o papel de oposição ao governo. Porque Serra sabe que o sucesso do governo Lula demonstra que esse é um caminho seguro de derrota.

É um casamento de conveniência, mas não havia outro lugar se Serra ainda tem alguma esperança de ser presidente. Às vezes, pela fisionomia e pelas palavras dá a impressão que ele sai candidato com resignação, consciente que é sua ultima oportunidade, mas que sabe que vai para o matadouro, para a derrota inevitável.

O campo político não é definido pela vontade das pessoas. Ele tem uma objetividade, resultado dos enfrentamentos e das construções de força e de aliança de cada bloco. A bipolaridade não é um desejo, é uma realidade. São dois grandes blocos que se enfrentam, com programas, forças sociais, quadros, objetivos e estratégias contrapostas.

Dilma representa o aprofundamento do projeto de 8 anos do governo Lula, ocupa o espaço da esquerda no campo político. Serra representa as mesmas forças que protagonizaram os 8 anos do governo FHC, que implementou o neoliberalismo no Brasil, governo de que o próprio Serra foi ministro todo o tempo. São dois projetos, dois países distintos, dois futuros diferenciados, para que o povo brasileiro os compare de decida.

Fonte: Blog do Emir

Lançada candidatura de Serra


Serra em discurso sonso, morno e genérico, típico de quem não pode dizer de fato a que veio, formalizou neste sábado sua condição como candidato oficial da coalizão demotucana. Com escorregões sugestivos disse, por exemplo: a) 'o governo deve ouvir a voz dos trabalhadores e ... dos servidores públicos ..’ Isso, após 30 dias de greve do professorado de SP, que está sem reajuste salarial há cinco anos, e cujo sindicato não foi recebido pelo governo tucano sequer para expor suas reivindicações; b) ‘ governo deve servir ao povo, não a partidos e a corporações que não representam o interesse público’ , emendou o candidato, sem explicar quem define o que é interesse público –um ato falho típico do pensamento autoritário que demoniza sindicatos, partidos e movimentos sociais. A mensagem implícita é a de que o povo deve ser tutelado pelas elites, de preferência as de São Paulo. As mesmas que tentaram derrubar Getúlio em 32; quiseram impedir a posse de JK em 50 e a de Jango, em 62; deram o golpe de 64; manipularam o debate Collor X Lula em 89; criaram o pânico anti-PT em 2002; tentaram o impeachment de Lula em 2006 e agora entregam a Serra a missão de derrotar Lula e tudo o que ele representa na história do país.

(Carta Maior; 10-04)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

LULA DIZ QUE HÁ USO POLITICO DA TRAGÉDIA


O presidente Lula disse que tem gente “tirando onda” com as enchente e desabamentos ocorrido no Rio de Janeiro. Ele negou denuncia, de que o Rio de Janeiro tenha sido prejudicado no repasse de verba para prevenção de desastres, como noticia hoje o jornal O Globo, ao afirmar que a Bahia teria ficado com mais da metade dos recursos e o Rio com apenas 0,9%. Não conheço estes dados e vou verificar.
Mas concordo em parte com o que disse Lula sobre achar estranho essa decisão ter saido no dia seguinte ao da tragédia do Rio de Janeiro. “Eu acho pobre nesse país é que as pessoas esperam acontecer uma desgraça dessa magnitude para ficar tentando fazer joguinho político pequeno”, afirmou Lula.
E também concordo parcialmente com o que disse sobre acreditar que depois dessa tragédia, vai aumentar o nível de consciência dos governantes, e “não mais deixar que os pobres contruam seuas casas em locais de risco”. De acordo, desde que os governos também tenham políticas habitacionais. Afinal, antes do “Minha casa, Minha Vida” ser lançado, há um ano, o Brasil acumulava 20 anos de atraso em programas habitacionais de massa.


Fonte:www.tijolaco.com
Porque a Globo prioriza as notícias do Rio de Janeiro



Todas as reportagens do jn eram iguais.

Todas as passagens de repórter eram iguais.

Transformaram um jornal “nacional” em flash local: esquina tal com rua tal; amanhã não tem aula…

As imagens de internautas do G1 não tinham uma única informação que acrescentasse à dos cinegrafistas.

O texto dos apresentadores e repórteres, de mediocridade abissal.

Nenhum personagem comovente, nenhuma história de emocionar.

A única emoção era a dos apresentadores, que exibiam o ricto de quem vai ao velório da vizinha.

Por que 99,99% do tempo foi para a tragédia ?

Primeiro, para desmoralizar o Rio, ainda mais que o Presidente Lula estava lá.

O governador do Rio é aliado de Lula e quanto mais o Rio apanhar, melhor.

Quanto mais bater no Rio, melhor, porque os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – só descansarão quando o Carlos Lacerda voltar a governar o Rio.

Segundo, para livrar a cara do Serra, o Zé Alagão.

Se a tragédia do Rio for a PIOR, o Alagão estará absolvido.

A Dilma não vai poder falar do Jardim Romano, a Katrina do Serra.

(Quem deixou construir o CEU e os prédios de apartamentos na área alagada do Jardim Romano ? Quem era o prefeito ?)

Tragédia por tragédia, viva a do Rio !

Se no alagão do Zé Alagão, o jn dedicasse metade do tempo que dedicou à tragédia do Rio, os filhos do Roberto Marinho demitiam o Ali Kamel.

O jn é assim.

Na hora da tragédia, ele não falha.

Pense, amigo navegante, quando o Brizola foi eleito governador e o golpe da Proconsult.

O jn estava lá.

Pense no debate Color vs Lula (clique aqui para ler “O que a Globo omitiu sobre o Armando Nogueira” ): o jn estava lá.

Pense no segundo turno em 2006, quando o jn do Ali Kamel omitiu o desastre da Gol para levar a eleição para o segundo turno.

(Clique aqui para ler “O primeiro golpe já houve. Falta o segundo” )

A Globo deve ao Zé Inacabado a absorção, suave, quase secreta, daquele terreninho invadido há 11 anos, sob a ponte do “seu frias”.

Clique aqui para ler sobre esse trampo do Inacabado e da Globo.

Amigo navegante, o jn de ontem é uma prévia do que os filhos do Roberto Marinho vão mandar o Ali Kamel fazer nessa eleição.

Porque a Dilma não é de agasalhar terreno invadido.

Paulo Henrique Amorim

Fonte: www.paulohenriqueamorim.com.br


"É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela."

Friedrich Nietzsche




O circo chegou


O circo chegou
Vamos todos até lá
Olha que o circo chegou
Não custa nada você ir até lá
O circo é alegria de viver
O circo é alegria que você precisa conhecer

Tem um macaco cientista
Um urubu que toca flauta e violão
Uma orquestra de sapo
A cabra ciclista
A girafa ceresteira
Tem um anão gigante
A mulher barbada
E o homem avestrús
Tem o homem foguete
Que entra em órbita a qualquer hora
E quando menos você espera (suspense)
O leão fugiu da jaula
Mas calma minha gente que o leão é sem dente
Calma minha gente que o leão é sem dente

O mágico que engole espada e come fogo
Vira elefante e sai voando
Vinda diretamente de Paris
Uma linda sex bailarina dançando ao som
Da escaldante banda do seu Tião brilhantina
E quando não esta roubando mulher aparece o palhaço tereré
Distribuindo Goiabada e requeijão e ingressos prá
Domingo que vem e anunciando a grande atração

A grande atração é uma grande vidente
Uma grande vidente que tudo sabe, que tudo vê
Que tudo sente

E agora com vocês a grande cartomante
A internacional Deise
A mulher do homem que come raio-laser

O circo chegou vamos todos até lá panacuca gungum
O palhaço o que é ladrão de mulher


Jorge Ben Jor.